segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MATÉRIA: SCOOTER BRAUN, O CÉREBRO POR TRÁS DE BIEBER

Todos sabemos que Scott “Scooter” Braun é o homem que “descobriu” Justin Bieber no YouTube e se tornou seu empresário. Hoje (30) Justin fez declarações de seu afeto por ele e por seu irmão, Adam Braun, um dos donos da Pencils Of Promise, em seu Twitter.
Você conferiu aqui uma entrevista que Braun deu a Billboard. Agora confira a matéria publicada pela revistaGreenwich (revista da cidade natal de Scooter, que possui o mesmo nome.) 

Scooter Braun
 é o responsável por descobrir e empresariar Justin Bieber, um dos cantores adolescentes mais famosos do mundo. Ele sai com pessoas como Steven Spielberg e Usher. Ele acabou de firmar um acordo para desenvolver uma nova plataforma de aplicativos de redes sociais. E não é de surpreender que suas miras estão apontadas para Hollywood… Ah, nós já mencionamos que ele não tem nem 30 anos?   
Muitas pessoas, interessantes ou não, ganharam fama rápida em um site chamado YouTube. Em algum lugar no mundo há um camarada sueco que será capaz de passar a vida reclamando de ser o bebê no cadeirão que uma vez ganhou milhões de visualizações em seu vídeo por causa de sua forma de rir. Mas de todos os bebês fofinhos, heróis noturnos amadores e ’caidores’ de skate para ganhar alguns milhares de clicks da fama, nenhum deles se compara aos efeitos que tiveram para Justin Bieber, que postou alguns pequenos vídeos de seu faro musical quando tinha 12 anos e foi em frente para se tornar o popstar reinante deste universo.  
Agora, com 16 anos de idade, qualquer coisa como um espirro do galã com carinha de bebê chama uma atenção enorme. A especialidade dele são suas músicas de amor emocionais e totalmente sinceras, vindas de um rapaz cuja voz ainda não mudou, misturada com um monte de sorrisos juvenis e o jeito de dançar. Há uma razão muito boa para que seu estilo se assemelhe com o do jovem Michael Jackson – essa estrela foi um modelo. E agora ele está alcançando números como os de Jackson: mais de 365 milhões de pessoas clicaram no vídeo da música de Bieber chamada Baby, o passando a frente de Lady Gaga e de todos os outros, tornando-o o vídeo mais assistido da história do YouTube.
A fama do vídeo foi transformada em recordes de venda, com 8 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo no último ano. E os downloads de suas músicas são de mais ou menos 10 milhões. Todos os seus movimentos parecem ser seguidos por seus 6 milhões de seguidores no Twitter. Todo dia, sua conta no Twitter ganha aproximadamente 10 mil seguidores novos.  
Alguns desses fãs devem querer saber: como um músico jovem salta de uma sala de estar para o Madison Square Garden? O catalisador desse drama improvável é o filho de dois dentistas da cidade de Greenwich:Scott Braun – ou Scooter, assim como começou a ser chamado quando se tornou conhecido no mundo do hip-hop de Atlanta, nos escritórios de negócios de música em Manhattan e nos estúdios de filmes emHollywood. Scooter é o cara que faz as coisas acontecerem. Braun, 29, é o feiticeiro, o alquimista, o “parteiro” que um dia clicou em um vídeo e viu enormes possibilidades. 
Quando eu rastreei Scooter recentemente em seu escritório em Atlanta, ele tinha acabado de chegar deIndianapolis, onde Justin estava batalhando com seu gogó. Braun administra tudo na vida de Bieber, desde imagem até contratos, e seus passeios acima de tudo – mesmo que isso signifique perseguir um adolescente que está andando de skate nos corredores de um hotel quando ele deveria estar repousando na cama.
Braun estava cochilando e repondo energia, e eu presumi que ele tivesse a ‘febre de estrada’ que você pega durante uma caravana de rock ‘n’ roll. Enquanto acompanhava Bieber em sua turnê através do país, Braun estava também supervisionando o filme em 3D, Never Say Never, que está previsto para Fevereiro. Braun ainda lembra do passeio que ele teve como um segurança de uma estrela no time de basqueteGreenwich High, e a garra que ele teve que ter para ser eleito o presidente de classe por 3 anos seguidos. Sua voz profunda é brevemente rouca de seu constante uso, e seu jeito é atraente mesmo quando ele é agressivo. Ele age como se tivesse feito sua escolha há muito tempo atrás e é melhor você alcançá-lo logo.
Se ele não tivesse entrado no show business, ah, os ar condicionados ele poderia ter vendido na Yukon
Um de seus grandes atos na vida tirados da arte de vender foi convencer sua família sobre o jovem Bieber, de que ele era o único que poderia levá-lo ao topo. Braun tinha apenas 25 anos quando ele encontrou Bieber. Como um jovem atrevido, um jovem que desistiu da faculdae para se tornar famoso em Atlanta por fazer festas fantásticas, Braun descobriu o menino com carinha de anjo, Justin Bieber, um dia por acaso, enquanto fuçava no YouTube. 
“Quando eu percebi que era um garoto de 12 anos, meu intestino enlouqueceu. Ele tinha aquele tom de voz, ele sabia tocar vários instrumentos, ele sabia dançar. Eu basicamente rastreei ele e sua mãe nas 48 horas seguintes e os levei para Atlanta de avião, com meu próprio dinheiro. Era o primeiro vôo da vida dos dois.” 
Bieber morava em Stratford, uma cidade de 30 mil pessoas em Ontario. Em sua recente autobiografia, First Step 2 Forever, Bieber relembra que sua mãe solteira, Pattie, estava muito desconfiada do cara no telefone até que uma conversa de 2 horas com ele revelou muito sobre os sentimentos profundos de Braun sobre família e moral. Braun se encontrou com eles no aeroporto em uma Mercedes roxa.
Bieber e Pattie mal sairam do avião quando Braun estava levando-os ao estúdio para conhecer Usher eJermaine Dupri, dois dos maiores nomes do mundo do hip-hop. (Amigos íntimos próximos de Scooter, sabe.) Todos estavam impressionados com o talento do garotinho que poderia sentar e tocar qualquer instrumento.
“Ele estava empolgado,” ri Braun. “Mas ele tinha 12 anos, então ele não entendia muito bem de negócios. Ele nunca sonhou em deixar Stratford porque ninguém da sua família jamais fez isso. Então era meio surreal e louco e estranho, mas nós nos demos bem. Ele era como eu nessa idade. Ele apenas queria ver se os sonhos daquele cara falando com ele poderiam se tornar realidade.”A MOCHILA DE FERRAMENTAS
Ele era como eu nessa idade. Examinando a saga de Scooter Braun em busca do sucesso, alguém certamente gostaria de saber como ele era aos 12 anos. No final das contas, parece que ele tinha uma mochila de ferramentas. Ela o conduziu a uma vida de constantes reinvenções, um caminho útil para seguir noshow business, onde a forma e o estilo de arte e personalidade são críticos.   
As afirmações de Braun para Pattie sobre a importância da família não eram mentiras. “Meu pai, quando eu estava crescendo, me disse que exemplos para serem seguidos não precisam ser atletas e artistas; e sim homens que fazem seu trabalho dando o melhor de si.” Braun quase late quando ele diz isso, soando grosso como um instrutor da Marinha. “Um exemplo a ser seguido pode ser qualquer pessoa, desde que eles estejam colocando comida na mesa e sendo boas pessoas. Meus heróis quando eu era criança, eu diria, eram meu pai e meu avô. Eu brigava com meu pai de vez em quando, mas eu queria ser como ele. Se eu for metade do homem que ele é, etarei bem.”Quando Braun era um aluno da Central Middle School, a sua professora anunciou um concurso para o Dia da História Nacional. Uma das categorias era um documentário de vídeo, com os vencedores regionais progredindo para a competição estadual e depois para os nacionais. Ninguém desse distrito, disse a professora, jamais conseguiu ir para os nacionais. 
“Eu fui pra casa e disse pra minha mãe: ‘Vou pra Washington, D.C., em Maio. Vou para os nacionais.’ E eu juntei essa coisa chamada The Hungarian Conflict, algo de 10 minutos sobre os judeus na Hungria antes, durante e depois do Holocausto. Tipo da minha história de família. Eu ganhei os regionais, eu ganhei estado, e eu fiquei em 3º lugar dos Estados Unidos. Os outros dois vencedores tinha vídeos mais bem feitos, mais bem editados. Eu era apenas uma criança editando em dois vídeo-cassetes. 
“Alguém, acho que minha avó, enviou meu vídeo para o escritório de Steven Spielberg depois de eu ter ganho. Eu tinha 13, 14 anos, e recebi uma carta do Steven Spielberg, escrita e assinada por ele, me dizendo que ele estava enviando meu vídeo para o Museu do Holocausto em Washington, D.C., onde é ainda exibido. Ele disse que foi assim que jovens produtores como ele começaram.
“Eu ainda tenho a carta pendurada na minha parede, desde esse dia. Foi um dos momentos mais inspirantes – isso me fez acreditar. Eu posso fazer isso. Se eu colocar minha mente nisso, eu posso fazer isso. Quer dizer, eu cheguei a Steven Spielberg, caramba! Todo mundo venera Steven Spielberg.
“Bem, Justin e eu fomos convidados para ir à Casa Brancaesse ano para comparecer a um jantar de imprensa. Entramos na sala e havia 10 pessoa lá, e eu olho e vejo Steven Spielberg parado ali, e eu fiquei como um tiete.  Admiro pessoas como David Geffen e Steven Spielberg, não celebridades. Eu admiro as pessoas que fazem acontecer. 
“Ele foi até Justin e disse: ‘Acabei de te ver no Saturday Night Live, você precisa fazer uma comédia.’ Nós começamos a falar sobre atuar. Então ele parou e disse: ‘Minha filha pode falar com Justin no telefone?’ ”
Quando Braun contou a história de seu vídeo, Spielberg se lembrou no mesmo instante. Ele lembrou que era sobre Húngaros e lembrou também da carta. “Eu fiquei encantado,” disse Braun.
SONHO AMERICANO
Dr. Ervin Braun, um detista de sucesso em Darien, compara sua vida com o desenho animado de Spielberg,The American Tail, a saga de um rato russo judeu. Seus pais húngaros escaparam por pouco do Holocausto. Então em 1956, com o pequeno Ervin no reboque, os húngaros acabaram 2 passoas a frente dos tanques soviéticos. Ervin foi criado em Queens, Sen pai era dentista profissional mas não podia exercer sua profissão lá e então virou um técnico de laboratório. Seguindo o exemplo, o filho Ervin se dedicou a todos esses anos para se tornar dentista. Enquanto entrava em Sloan-Kettering, ele viu um anúncio em uma revista famosa de uma vaga para dentista em Connecticut. Era a terra que ele fantasiou por muito tempo. “Quando criança,” Dr. Braun lembra em seu escritório em Darien, “nós dirigimos através do estado inteiro, e eu pensei, um dia vou morar em Connecticut. Juro por Deus. Eu sempre pensei que existissem grandes campos de baseball e lugares para famílias em Connecticut.”
Jogar bola era importante para Ervin. Depois que ele se casou com Susan Schlussel, de Ellenville, Nova York, eles se mudaram pra Greenwich e tiveram 3 filhos. O obcecado por esportes, Ervin, foi técnico em várias ligas de basquete. Ele fez algo que garantiria que seus filhos fossem muito populares na infância – ele constriui uma quadra de basquete em seu quintal. A onde as pessoas vão quando o tempo fica ruim? Para a casa do Braun. O filho mais velho, Scott, se tornou um atirador mortal e uma estrela eventual no time Greenwich High. 
Sua mãe, Susan, recentemente se aposentou como uma ortodontista para ensinar odontologia. “Minha mãe é minha consciência,” diz Scooter, de repente sério. “Minha mãe é a mulher mais moral que eu conheço. Ela não é uma grande faladora, mas quando ela fala você escuta – vai ser importante. Eu sei que minha compaixão pelos outros veio de minha mãe. Desde que eu era um garotinha nós passávamos o Natal em um “sopão”[onde comida é oferecida de graça para os necessitados]. Sou judeu, e minha mãe diria: ‘Nós não celebramos isso, então devemos ajudar as pessoas que precisam disso.’” 
Nesse espírito, os Brauns trouxeram 2 irmãos de Moçambique pra dentro de casa para crescer ao lado de seus filhos. “Eu acho que meus irmãos adotivos, Sam e Cornélio, me deram muita perspectiva,” diz Scooter agora. “Quando eles tinham 13 e 15 anos, meus pais se tornaram seus tutores para eles poderem estudar nos EUA. Eu era padrinho do casamento do Sam - eles são meus irmãos. Sam se casou com uma garota que ele conheceu em BrownCornelio – nós o chamamos de Big C - foi para a Universidade Americana.”
Reconhecendo que ele viveu uma boa vida em Greenwich, Braun quer que você saiba que não era uma vida monótona. “Eu joguei basquete e todos meus colegas de time eram de Bridgeport e Bronx,” referindo-se às competições Amateur Athletic Union. “Eu era um dos poucos garotos brancos no time, e eu passei dos meus 13 aos 18 anos em hotéis todo santo final de semana vivendo com esse garotos. Eu costumava ir ao Sheehan Center em Bridgeport e jogar basquete. Então isso me deu acesso a outro mundo. Meu pai queria garantir que nós não conhecêssemos apenas o mundo de Greenwich.” 
Para seu desgosto, Dr. Braun descobriria o quão confortável seu filho mais velho poderia estar no mundo fora dos portões de Greenwich. Scott escolheu levar seu jogo a Universidade Emory em Atlanta, onde, para os Brauns, pareciam um lugar muito longe de casa. Porém dentro de um ano o filho deles estava tendo desentendimentos com o seu técnico e, pior, se transformou em alguém chamado Scooter. 
Não havia nenhum jeito de prever que o filho deles, um cara popular de verdade no Greenwich High, se tornaria o rei da bagunça em Atlanta.  Ele achou um clube noturno chamado Riviera e começou a reservá-lo para festas em quintas a noite. Em pouco tempo suas festas se tornaram grandes. Como isso aconteceu?
“Meus amigos diriam que foi por instinto. Parte disso foi a mentalidade ativa que meu pai queria tirar de mim. Eu era muito rápido. Eu descobria as coisas. Atlanta foi segregada na época, mas minha mentalidade não estava segregada. Eu iria para ambas festas, com a maioria branca ou com a maioria negra. E eu aproveitaria algo de cada festa.”
Perguntei o segredo para uma boa festa e Braun sorri: “Garotas. Você definitivamente tem que ter mais garotas do que garotos. A música também é um grande segredo. Eu acho que foi isso que me levou ao negócio da música: eu sempre soube. Minha regra para o DJ era: você tem que tocar o que eu falo, quando eu mandar. Eu sabia como escolher a música que agitaria o pessoal.”
“Eu também levei isso como um negócio. Eu criei empolgação. Muito de criar uma festa é o marketing antes da festa. Criar aquela coisa de ‘Isso vai ser ótimo’. E, quando você chegar lá, tem que ter uma atmosfera que te faça querer entrar lá.”
Todo mundo queria entrar nas festas de Scooter. Logo, as estrelas da música estavam aparecendo para entrar também. Artistas como Usher tinham que conhecer esse cara. Cães grandes das gravadoras estavam do lado de fora das festa de Scooter. Assim que isso se espalhou, pediam para Scooter reunir festas em Miami e Londres. Ele não tinha idade suficiente para beber nesses lugares, mas isso não era o que ele queria fazer, de qualquer forma. 
Enquanto crescia, ele fez mais do que jogar basquete. Ele estudou de perto as vidas dos caras no show-business como Barry Diller e Jeff Katzenberg. Ele devorou as biografias de David Geffen, que apostou seus primeiros anos como gerente de bandas. Em Atlanta, Braun experimentou pela primeira vez o “grande tempo” e isso foi muito intoxicante. A gravadora So So Def o contratou para ajudar no departamento de marketing. Além do mais, olhe para essas festas, esse jovem entende de marketing. (Scooter também se auto promoveu. Indisposto a se identificar como um jovem de Greenwich, ele disse pra todo mundo que ele era do antigo endereço de seu pai, em Queens.) 
Quando seus pais descobriram que o filho deles estava parando com a faculdade para se dedicar às festas, eles ficaram sentidos. “Foi muito difícil para nós,” Dr. Braun relembra. “Foi um ‘caroço’ difícil de engolir.” Ele teve que ver em primeira mão o que estava acontecendo com seu filho.
Ele foi para Atlanta no mesmo final de semana em que o NBA estava organizando um evento de três dias para o jogo anual do All-Star. E de quem era a grande festa pra todos os jogadores na cidade? Tinha que ser de Scooter. Dr. Braun viu a limosine, os grandes nomes…
Aí é que me cai a ficha de que seria um grande tempo,” recorda Ervin. “Porque todo mundo conhecia ele. Nunca vou esquecer. Haviam muitas pessoas tentando entrar na festa, e John Salley de Detroit estava atrás da linha gritando para meu filho: ‘Scooter! Scooter! Me deixe entrar, me ajude!’ Eu olhei pra essa cena e pensei, Jesus, isso é incrível. Foi quando me dei conta de que ele era um cara de peso. E finalmente me dei conta de que ele não estava indo pra festas, ele estava trabalhando.” 
O bom filho apresentou seu pai pra todo mundo em volta e se certificou de que ele fosse parte da cena. Então veio mais uma surpresa pro senhor Braun: “O que eu consegui foram pessoas na indústria musical vindo até mim e dizendo: ‘Eu realmente queria te conhecer’. E eu dizia: ‘Uau, isso é legal. Mas por quê?’ E as palavras deles para mim eram, literalmente: ‘Eu queria ver quem fez Scooter.’ Eles nunca haviam encontrada alguém tão destinado ao sucesso. ”A VERDADEIRA FESTA COMEÇA
Seis anos de festas foram o suficiente. Ele estava se aproximando dos 25 anos de idade.
“Eu fugi disso tudo quando eu estava no topo,” disse ele. “Eu saí desse mundo porque eu odeio a palavrapromoter. Eu odeio o estigma. Eu vejo muitos caras que se chamam de promoter que fazem isso para sentar em uma mesa e abrir uma garrafa e ficar do lado de uma garota bonita. E eu acho isso deprimente. Se você não consegue ganhar a garota sem a festa e a garrafa, você não deveria ganhá-la de jeito nenhum.”
Além de seu trabalho com a
 So So Def, ele estava consultando com um número de atos musicais e companhias. “Eu conhecia as pessoas certas na indústria. Mas eu queria lucrar em algo. Eu dizia que a única maneira de conseguir isso era ter o mesmo controle que eu tinha com as minhas festas. E eu vou usar o que eu aprendi disso como um homem de negócios.”
Não era um salto absurdo. O cabeça da Warner Bros., Lyor Cohen, era promotor de show antes. P. Diddy (Puff Daddy) começou como um promotor de festas (um dos apelidos de Scooter era White Puffy.
Braun achou sua primeira descoberta na música e na rede social MySpaceAsher Roth era um jovem de Filadélfia quando Braun o descobriu. Braun gostou do que ouviu e o trouxe para Atlanta para aprender algo de verdade.
Ele morou comigo por 6 meses. Eu investi meu próprio dinheiro nele. Eu vim com um plano de desenvolver um artista. Todo mundo achou que eu era louco de assinar com um jovem que nunca teve uma mix tape ou um CD lançado.”O que surgiu sob a tutela de Scooter foi um rapper branco, alguém totalmente similar a Eminem mas nenhum lugar perto tão assustador. A filosofia de Roth de a-vida-é-uma-festa é resumida em sua música “I Love College”, um hino dos prazeres dos colegas de quarto bacanas. Alguns pais dos jovens que frequentam faculdades deveriam ver o clipe desta música.
Ela se tornou multi-platina,” disse Braun sobre a música. “Ela vai viver pra sempre em torno dos campos universitários.”
Tendo encontrado um artista na Internet, ele estava pronto para crescer rapidamente quando ele viu o vídeo deJustin Bieber no YouTube. Nessa época ele tinha uma empresa em Atlanta chamada SB Projects, um consórcio de gravadoras como Schoolboy Music, uma empresa de administração, uma consultora e uma firma de design. Scooter trouze sua gerente geral, Allison Kaye, para ver o vídeo do jovem Bieber. Não impressionada, ela dispensou a criança imediatamente.
“Eu disse, ‘Eh.’ Mas ele disse, ‘Você não está entendendo.’” Esse, ela disse, é o talento secreto do chefe dela.“Ele vê a grande foto. Muitos empresários perdem a floresta para as árvores, mas ele está sempre 8 degraus à frente e você tem que pegá-lo.”
Em Justin Bieber, Scooter encontrou uma criança que tinha a mesma energia altamente tunada de um atleta que ele. A enorme habilidade musical de Bieber estava escondida do mundo. “Ele não quer que ninguém saiba. Eu vi uma criança normal, pés no chão, de 12 anos de idade que estava escondendo isso, então ninguém sabia que isso estava lá. E não era como se ele fosse um desamparado – ele era jogar de futebol, dehockey e de basquete.” Para cuidar de sua nova atividade, Bieber e sua mãe se mudaram para Atlanta.
A primeira responsabilidade de Bieber na indústria da música foi não encorajar. A coisa toda do YouTube não impressionou ninguém. E haviam décadas desde que alguma criança se tornou uma estrela antes de ter um programa na Disney ou na Nicklodeon. Scooterr não se intimidou. Ele viu em Bieber a segunda vinda de seu ídolo musical, Michael Jackson. O primeiro show que Scooter viu foi o de Jackson, em Hartford Civic, quando ele tinha 9 anos. Mas enquanto os Jackson 5 foram capazes de obter um grande impulso da televisão, era uma nova era e Scooter ia construir seu artista do jeito moderno: através da Internet.  
“Você se conecta diretamente com o público desse jeito e os deixa fazer uma parte do desenvolvimento e da descoberta de um artista. Você constrói isso do jeito que eu fazia minhas festas, e só então levar isso aos comerciais, ao rádio, às festas. Todo mundo pensava que era como : ‘vamos entrar no estúdio e empacotar isso’. Minha coisa era: ‘inclua o público, faça-o parte do processo.’
Na próxima vez que Bieber teve um vídeo colocado no YouTube, ele estava, diferente da última vez, claramente identificado. Agora todas os jovens em Stratford sabiam o que seu amigo estava fazendo. Bieber fingia estar mortificado. “Eu fiquei tipo, ‘Cara, por quê você fez isso? Você não sabe que alunos da 1ª série comem suas feridas? Eu não precisso desse tipo de exposição!’
Agora Bieber está, obviamente, tendo toda a exposição do mundo. Diferente de Asher Roth, que aos 25 anos é capaz de se afastar nas suas turnês de muito sucesso, Bieber tem apenas 16 e viaja com sua mãe e com sua avó também, sem mencionar o sempre presente Scooter.
“Eu acho que ele lida bem com isso,” Scooter diz. “Todo mundo está esperando que você estrague isso, e todos querem que você seja o que eles querem que você seja, 24 horas por dia. Têm vezes que ele só quer ser aquela criança do passado em seu quarto, mas ele entende as bênçãos. Embora isso seja difícil, especialmente para um adolescente – e os hormônios estão enfurecidos. Ele definitivamente se tornou mais cuidadoso do que ele era hpa 4 anos atrás.”
O futuro filme sobre Bieber – que pretende ser parte sobre os shows e parte sobre as lamentações dos dias difíceis – está certo para ser apenas uma parte da cavalgada que está por vir. Scooter diz que ele é muito participativo nisso. “Uma coisa que David Geffen disse foi que ele entrou no negócio da música porque foi o jeito mais fácil de entrar no négocio do cinema. Sou mais um cabeça sobre cinema. Eu consumo entretenimento.”
Além de filmes, seu próximo passo é em direção a Silicon Valley, onde ele está fazendo uma sociedade com uma firma de investimento  para empurrar uma plataforma de aplicativos para uma empresa de tecnologia. A sopa toda da rede social combinada com o jogo local é sua província natural. “Eu criei meus artistas na Internet, e agora quero fazer algum investimento nessa área.”
Steve Bartels, o presidente e chefe-executivo de operações da Island Def Jam Music Group, assistiu às vendas explosivas de Bieber que impulsionaram sua companhia.  Isso o fez um grande fã de Scooter. “Scooter é uma pessoas muito, muito energética e uma pessoa que pensa pra frente,” disse Bartels, um morador de Greenwich, “Ele não para quando alguém o diz não. Ele segue em frente porque ele está constantemente se movimentando.”
“Parte do jogo agora é se certificar de que sua música é escutada em muitos lugares diferentes além da sua plataforma de música, o computador. Música é uma questão de cultura; ela aparece em muitos lugares diferentes. Você vai a campos, a cinemas, video games, experiências online, departamentos de lojas… Há muitos lugares onde a música significa algo. E Scooter é capaz de se plugar nisso,”  Bartels sorri apreciativo. “Scooter em seu direito está se tornando uma estrela,” ele diz. “Ele tem muitas pessoas que olham pra ele com respeito. Isso não é suficiente para ter confiança. Você tem que ter substância. As pessoas nesse ramo estão gravitando com respeito a Scooter. Ele sabe alguma coisa; ele encanta.”
Para tornar as coisas melhores, Scooter está procurando por uma casa em Los Angeles. Ele já tem um lugar em Nova York, além de mater a firma em Atlanta. “Eu não acho que Hollywood vai me mudar,” Scooter declara.“Eu não tenho medo disso.”
Se Bieber algum dia se menear em Hollywood, ele poderá sempre voltar para Greenwich, onde Ervin e Susan Braun o acolheram de volta. Eles se tornaram quase como os terceiros avós de Justin. Dr. Braun o levou para a praia para ensiná-lo kiteboarding. Os Biebers têm passado muito tempo aqui. A palavra tem se espalhado e eles estavam fazendo compras para o lar.
Como Scooter cuida de seu cargo, ele acha que uma voz familiar e sensível está por vir. “Eu falo coisas pro Justin o tempo todo, como ‘Ah meu Deus, eu estou ficando igual meu pai.’” Como Justin e ele sabem bem, essa é uma coisa muito boa.

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